"Havia um cego de nascença que dizia: ' Não creio no mundo da luz. Não existem coisas brilhantes ou sombrias. Não existe Sol, nem Lua, nem estrelas, nem alguém que jamais tivesse visto tais coisas.'
Seus amigos reprovavam essa teimosia; mas ele continuava firme nas suas opiniões. 'O que pensais ver não é mais que ilusão. Se as cores realmente existissem, eu as poderia sentir pelo tato; elas não têm, pois, substância, realidade.'
Havia, esse tempo, um grande médico que veio ver o cego. Misturou ele quatro símplices, ministrou-os ao cego e o cego começou a ver.
O Buddha é semelhante ao médico: ele abre os olhos do espírito; e os quatro símplices são as quatro Verdades*."
Fonte: As palavras de Buddha, Ediouro
Pior que isso é o que vê a verdade com os próprios olhos e continuar cego.
Tem o que não adianta falar o que a gente não só vê como experimenta e comprova que a pessoa não acredita, não reconhece nossas provas e tampouco se esforça para encontrar uma prova contrária. São cegos de alma, pessoas que ignoram a consciência, não se importam em evoluir e vivem de sentimentos fúteis esperando o dia da morte.
É do tipo de gente que assina revista Época para ler as manchetes no banheiro ou compra a revista Você S.A. para enfeitar o escritório. Vivem de aparência pois é tudo o que tem. Usam a mentira para encobrir a covardia. Se escondem nas injúrias.
Infelizmente "eu ainda tenho muito o que evoluir e não posso evoluir por ninguém ou com ninguém.
*As quatro Verdades: a dor, a origem da dor, a libertação da dor, a via que conduz à libertação da dor.
A dor é o "khanda" que formam o ser humano: a corporeidade, as sensações, as representações, as formações e o conhecimento.
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