Friedrich Nietzsche
sábado, 31 de outubro de 2009
A FLOR
Eu sou uma palavra, que a Natureza pronuncia e depois a readquire e esconde no seu coração para novamente me tornar a proferir.
Sou uma estrela caída da cúpula azul do céu sobre um tapete verde.
Sou filha das matérias que o vento do inverno dispersou, a primavera elevou, o verão educou e o outono delicadamente adormeceu.
Sou o presente dos amantes e o diadema das noivas. Sou a última dádiva dos vivos aos mortos.
Pela manhã ajudo ao vento invocar a luz e, à tarde, associo-me aos pássaros, para a sua despedida.
Ao balançar sobre as planícies eu as enfeito e respirando, perfumo o ar.
Quando cerro as pálpebras, os muitos olhos da noite me contemplam. Só acordo sob o olhar do único olho do dia.
Sorvo o vinho do orvalho, ouço o canto dos pássaros e danço à cadência dos aplausos do prado.
Sempre olho para o alto para ver a luz, e não a minha sombra. E esta sabedoria os homens não são capazes de compreender.
Sou uma estrela caída da cúpula azul do céu sobre um tapete verde.
Sou filha das matérias que o vento do inverno dispersou, a primavera elevou, o verão educou e o outono delicadamente adormeceu.
Sou o presente dos amantes e o diadema das noivas. Sou a última dádiva dos vivos aos mortos.
Pela manhã ajudo ao vento invocar a luz e, à tarde, associo-me aos pássaros, para a sua despedida.
Ao balançar sobre as planícies eu as enfeito e respirando, perfumo o ar.
Quando cerro as pálpebras, os muitos olhos da noite me contemplam. Só acordo sob o olhar do único olho do dia.
Sorvo o vinho do orvalho, ouço o canto dos pássaros e danço à cadência dos aplausos do prado.
Sempre olho para o alto para ver a luz, e não a minha sombra. E esta sabedoria os homens não são capazes de compreender.
Gibran Khalil Gibran
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